“Eu adoraria me envolver mais com missões, mas me preocupa como isso afetaria meus filhos.” Você já pensou nisso? Então continue lendo. Este é um tópico em que tenho refletido muito, principalmente porque cresci como filha de missionários e também criei meus próprios filhos no campo missionário.
Quando eu era pequena, achava perfeitamente normal me mudar, estudar em três idiomas diferentes e fazer novos amigos o tempo todo. Eu amava minha vida e tive amigos maravilhosos e muitas experiências incríveis. Quando me tornei adolescente, comecei a me perguntar qual era minha identidade. Eu havia morado em 7 países, mas não me sentia como um cidadã legítima de nenhum deles. Pensei muito sobre isso e então descobri a resposta em Filipenses 3:20: “a nossa pátria está nos céus.” Não é de se admirar que eu não me sentisse realmente em casa em nenhum outro lugar!
Essa percepção facilitou minha resposta ao chamado de Deus para servi-lo no exterior em missões. Mas estranhamente, uma vez que tive filhos, comecei a me preocupar. Ir para o campo missionário colocaria eles em perigo? Eles teriam problemas com sua identidade mais tarde? Eles receberiam uma boa educação? Então lembrei que eu não trocaria por nada a infância que tive. Além disso, Deus não estava chamando apenas eu e meu marido. Ele estava nos chamando como família e Ele sabia o que era melhor. Isso tranquilizou meu coração.
Agora, meu filho mais velho tem 20 anos. Ele está de volta a um dos países de seu passaporte há 2 anos. Olhando para trás, ele diz que crescer como filho de missionários é uma grande bênção. Ele foi muito abençoado por viver com pessoas de outras culturas e ver seus pais vivendo sua fé. Claro, também houve coisas difíceis. Para o meu filho, voltar foi mais difícil do que ir. Pela graça de Deus, ele é capaz de se destacar em múltiplos idiomas e culturas. Mas a maior bênção é que a conclusão dele é: “Seguir a Jesus é divertido!”
Senhor, obrigado por cuidar do que é querido para nós quando nos preocupamos com o que é querido para Ti. Por favor, tire nossos medos e nos ajude a te seguir sem reservas. Amém.
Por uma obreira no Leste Asiático